Tojó, acusado de ter matado os pais em 1999 saiu hoje do Establecimento Prisional de Coimbra. Condenado pelo Tribunal de Ílhavo por duplo homicídio, Tojó, cumpriu 17 anos e sete meses dos 25 a que foi condenado.
Tojó deixou a prisão hoje de manhã, por volta das 8h00, saindo por uma porta secundária e não pela principal, onde era aguardado por jornalistas. Saiu de carro acompanhado por familiares. À saída, o advogado Pedro Vidal diz que Tojó está “feliz e ansioso para refazer a sua vida. É um homem mudado” e tem planos para a vida fora da prisão, adiantou.
O juiz considerou que estavam reunidas as condições para a liberdade condicional, uma vez que o arguido conta com apoio familiar e mostra-se arrependido. Além disso, foi tido em conta o esforço que o recluso dedicou à formação (recentemente, Tojó tem-se dedicado de forma autodidata à análise de mercados financeiros).
As condições da sua liberdade serão não poderá agora ausentar-se da residência por mais de cinco dias sem autorização do tribunal e se necessário deverá receber acompanhamento psicológico.
António Jorge era membro da banda de black metal chamada Agonizing Terror foi condenado em abril de 2001 por ter matado a sangue frio os pais, Jorge e Maria Fernanda Machado, na sua casa em Vale de Ílhavo, distrito de Aveiro. Encontrava-se a cumprir pena no Estabelecimento Prisional de Coimbra, para onde foi levado em agosto de 1999, depois de ter confessado a autoria dos crimes. O homicídio foi apelidado de “crime satânico” por ter ocorrido horas depois do último eclipse solar do milénio e pelo facto de Tojó integrar um grupo de black metal, os Agonizing Terror.
Este caso foi uma grande polémica na altura devido à teoria de que era um ritual satânica por isso mais tarde vou publicar no blog um artigo completo sobre este caso para inaugurar a rúbrica "Casos de Portugal".
Fonte - o Observador
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