No final do século XIX e inicio do século XX havia o costume de se tirar fotos aos familiares recentemente falecidos como recordação, para isso eles encenavam um retrato fotográfico com o óbito e às vezes a sua família pousados para a câmara e bem vestidos. Naquela altura tirar uma foto não é como hoje, que, quando queres, tiras com o smartphone umas 30 e aproveitas uma e o resto apagas sem gastares nada para além de um minuto e 1% de bateria. Na altura as fotografias eram tiradas por um fotógrafo profissional que era contratado, o equipamento era caro por isso não estava ao acesso do cidadão comum o que tornava o preço de um fotógrafo consideravelmente alto. Devido ao custo, as fotografias eram tiradas em raras ocasiões especiais e tudo era pensado para que saísse perfeito. As pessoas vestiam-se com as melhores roupas e pousavam como se pousa para um retrato pintado. Sim, no início as fotografias de pessoas eram tiradas para parecerem retratos pintados.
Na fotografia Post-Mortem havia uma encenação do falecido vivo, então, ele em vez de estar num caixão, era posto sentado numa cadeira ou mesmo em pé sendo apoiado por algo ou alguém, de vez em quando os seus olhos eram fechados (se já não o estivessem) e as pálpebras pintadas para dar a ideia que era um ser vivo a olhar para câmara.
Mesmo tentando disfarçar o corpo para que ele parece vivo, ele sempre iria parecer vazio de uma maneira bizarra e quando na foto aparecia algum familiar com o morto dava sempre para ver uma expressão desconforto, desgosto e profunda tristeza na face do familiar.
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