Devido a um problema que tem nos impedido de ser aceitos no AdSense, nós mudamos de dominio, isto é este domínio é atrasdaportaterror e o novo é:
atrasdaportahorror.blogspot.pt/
O problema em si só foi identificado há alguns dias, aparentemente bots andam a acessar o blog e obviamente que o google para proteger os anunciantes não aprova-nos no adsense. Esses bots são responsáveis por 30 visitas de 5 em 5 horas no blog e são vindos no Estados Unidos, por isso, como meio de tentativa de livrar-nos dos bots para tentar conseguir Adsense nós mudamos de dominio.
O novo dominio é igual a este, com todos os posts publicados até agora lá, mas o novo dominio vai receber posts diários enquanto este em principio não vai ter mais nenhuma actualização.
terça-feira, 2 de maio de 2017
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Toire no Hanako-san - Lendas Urbanas # 8
Já um bom tempo que não trazemos para o blog um destes jogos/rituais japoneses e como sempre fica aquele aviso.
Hanako, um dia estava a caminhar na floresta quando foi abordada por um homem de machado. Ela fugiu para a escola e escondeu-se na casa de banho, o homem perseguiu-a, encontrou-a e matou-a com o machado.
Terias coragem de invocar Hanako?
Conta-se que há um fantasma que assombra as escolas japoneses, normalmente ele encontra-se na casa de banho feminina do terceiro andar, o nome dela é Hanako-san e é um espírito vingativo.
Hanako-san é uma menina que morreu na casa de banho, mas em situação morreu não se sabe, quando a lenda é grande mais versões da mesma existem.
Durante a Segunda Guerra, Hanako estava a brincar na às escondidas na escola quando foi surpreendida pelo alarme de bombardeio, ela procurou refugio na casa de banho onde morreu pelo ataque.Hanako, um dia estava a caminhar na floresta quando foi abordada por um homem de machado. Ela fugiu para a escola e escondeu-se na casa de banho, o homem perseguiu-a, encontrou-a e matou-a com o machado.
Também há a história de que Hanako não conseguia lidar com a pressão escolar então suicidou-se na casa de banho.
A lenda tornou-se muito popular na década de oitenta no Japão, mas sabe-se que é originária da década de cinquenta.
O fantásma de Hanako-san pode ser invocado, se tiveres coragem e a curiosidade para o fazer.
Vai para a casa de banho feminina do terceiro andar, durante a noite, numa escola qualquer que satisfaça essas condições, apróxima-te da porta da quarta retrete e pergunta "Anata wa, Hanako-san ga arimasu?" (Hanako, estás aí?), ela irá responder "Watashi no koko ni iru ya" (Sim, estou aqui).
Se abrires a porta irás ver uma menina com uma saia vermelha e com longos cabelos negros e lisos, ele é um espirito vingativo, então provávelmente, ela vai te matar afogando a tua cabeça na sanita. Então se calhar é melhor não abrires a porta.Terias coragem de invocar Hanako?
Existe o filme baseado na lenda de Hanako, ele chama-se Shinsei toire no Hanako-san e foi lançado em 1998 no Japão. Está aqui o trailer.
Obrigado por ler.
domingo, 30 de abril de 2017
Zdzisław Beksiński e as suas obras macabre - CreepyArt #2
Zdzisław Beksiński é um artista polaco, infelizmente, já falecido, que nasceu em 1929 e morreu em 2005 assassinado. Ele pintava e fotografava, mas não é o artista moderno que estás habituado a ver nos museus, ele era extremamente criativo e as suas obras são peças que conjugam perfeitamente o belo e o bizarro, talvez sejam representações de pesadelos influenciadas pelo movimento surrealista, movimento expressionista e pelos velhos mestres Goya e Bosch. Ele dizia-se um artista gótico ou barroco, demasiado moderno para isso na opinião, talvez ele seja um pintor gótico, mas com o termo gótico com o mesmo sentido da literatura gótica que não tem nada a ver com o gótico medieval das catedrais e sim com o género terror.
Vou deixar a biografia para o fim do post porque compreendo que a maior parte quer ver apenas as obras, mas depois da biografia têm quatro vídeos que poderão querer ver. A maior parte das obras de Beksiński não tinham titulo.
Pintura
"Quero pintar como se estivesse a fotografar sonhos" (Beksiński)
Fotografia:
"Pessoalmente, tenho mais medo de morrer que da morte em si. Isto não é medo do vazio mas do sofrimento e isso é o que eu mais temo." (Beksiński)
Zdzisław Beksiński nasceu no dia 24 de Fevereiro de 1929, em Sanok, no sul da Polónia, a mesma cidade onde foi enterrado. Na adolescência ele desenhava na escola inspirando-se em livros de banda desenhada, ele queria ser cineasta, mas os pais achavam que a arte não um meio de sustento viável. Então mandaram-lhe para Cracóvia onde ele estudou arquitectura na Faculdade de Arquitectura do Politécnico de Cracóvia, durante esse período ele começou a fotografar. Em 1955 concluiu os estudos e voltou para Sanok onde começou a trabalhar como supervisor em construção civil, mas não gostava da profissão e brevemente deixaria-a para se dedicar à arte. Nessa época ele desenhava e fotografava no seu tempo livre, certo dia começou a esculpir e usava os materiais de construção do seu local de trabalho. A sua fotografia era peculiar e foi precursora à sua pintura.
Beksiński não teve formação em arte, pode-se dizer que era autodidacta. As suas pinturas era pintadas a óleo e o suporte eram painéis de chapa de fibra que ele preparava, ao pintar ele sempre punha musica clássica a tocar, ele também adorava musica rock.
A primeira vez que ele fez um grande sucesso numa exposição em 1964 na cidade de Varsóvia, nesse evento ele vendeu todas as pintura expostas. Em pouco tempo ele tornaria-se na maior figura da arte contemporânea polaca. No final dos anos sessenta, Beksiński entrou no seu melhor período, que durou até o meio da década de oitenta. Este foi o período mais famoso, foi quando pintou imagens perturbadoras, tinham um ambiente sombrio e surrealista e mostravam cenas muito detalhadas de morte, paisagens cheias de esqueletos, figura deformadas e desertos. Na altura, Beksiński afirmou "Quero pintar como se estivesse a fotografar sonhos". Apesar do aspecto sombrio, Beksiński dizia que o seu trabalho era mal interpretado e que , na sua opinião, o seu trabalho era optimista ou até cómico. A maior parte das vezes ele não tinha um significado para os seus trabalhos e também não lhe interessava interpretações possíveis; por isso, ele não dava títulos para as suas obras. Em 1977 mudou-se para Varsóvia, mas só depois de queimar uma boa parte do seu trabalho no quintal. Mais tarde contou que esses trabalhos eram muito pessoais e alguns eram insatisfatórios, por isso não queria que as pessoas vissem.
A década de oitenta foi marcada por um período de transição para o Beksiński, nessa altura, as obras dele ficaram mais popular em França e ele alcançou uma popularidade significante na Europa, Estados Unidos e Japão. A sua arte na segunda metade a década e no inicio dos anos noventa consistia em monumentos ou imagens tipo escultura pintados com uma palete restrita e frequentemente suave que incluía uma série de cruzes. No final dos anos 90, ele descobriu os computadores, a Internet, a fotografia digital e manipulação de fotos,na qual dedicou-se até à sua morte.
Os ultimos anos da sua vida foram difíceis com a morta da esposa Zofia em 1998 e o suicídio do filho em 1999.
Em 2005, dia 21 de Fevereiro, foi encontrado morto com marcas de 17 facadas na sua casa em Varsóvia, não havia sinais de arrobamento ou assalto por isso deduziu-se que foi algum conhecido do pintor a praticar o crime. O assassino foi Robert Kupiec, um jovem de 19 anos filho do porteiro de Beksiński, Krzysztof Kupiec. O motivo do assassinato foi, aparentemente, que Beksiński recusou-se a emprestar dinheiro a Robert. Então ele e Łukasz Kupiec, um parente dele de 16 anos que foi considerado cumplice, foram condenados. Robert recebeu a sentença de 25 anos de prisão e Łukasz recebeu a sentença de 5 anos de prisão.
Para acabar ficam quarto vídeos do artista, o primeiro são clips caseiros feitos por ele, o segundo é uma reportagem no atelier dele, o terceiro é uma entrevista sobre a arte dele e o ultimo é uma entrevista sobre o amor dele à musica. Todos os vídeos estão em polaco e legendado em inglês.
Hoje faz um mês desde que começamos as fazer post diários e o blog cresceu bastante devido a isso, tivemos 20x mais visualizações este mês que em Março, então quero agradecer a todos os que apoiaram o blog, seja os que leram um post, seja os que leram vários, seja os que estão pela primeira vez aqui.
Fontes:
- Wikipedia
- Bored Panda
- Lincoln Journal Star
- Thomas Ligotti Online
- NNDB
- Culture.pl (também usei o artigos que aparecem no lado esquerdo a dizer "See Also" como fonte)
Vou deixar a biografia para o fim do post porque compreendo que a maior parte quer ver apenas as obras, mas depois da biografia têm quatro vídeos que poderão querer ver. A maior parte das obras de Beksiński não tinham titulo.
Pintura
"Quero pintar como se estivesse a fotografar sonhos" (Beksiński)
Fotografia:
"Pessoalmente, tenho mais medo de morrer que da morte em si. Isto não é medo do vazio mas do sofrimento e isso é o que eu mais temo." (Beksiński)
Zdzisław Beksiński nasceu no dia 24 de Fevereiro de 1929, em Sanok, no sul da Polónia, a mesma cidade onde foi enterrado. Na adolescência ele desenhava na escola inspirando-se em livros de banda desenhada, ele queria ser cineasta, mas os pais achavam que a arte não um meio de sustento viável. Então mandaram-lhe para Cracóvia onde ele estudou arquitectura na Faculdade de Arquitectura do Politécnico de Cracóvia, durante esse período ele começou a fotografar. Em 1955 concluiu os estudos e voltou para Sanok onde começou a trabalhar como supervisor em construção civil, mas não gostava da profissão e brevemente deixaria-a para se dedicar à arte. Nessa época ele desenhava e fotografava no seu tempo livre, certo dia começou a esculpir e usava os materiais de construção do seu local de trabalho. A sua fotografia era peculiar e foi precursora à sua pintura.
Beksiński não teve formação em arte, pode-se dizer que era autodidacta. As suas pinturas era pintadas a óleo e o suporte eram painéis de chapa de fibra que ele preparava, ao pintar ele sempre punha musica clássica a tocar, ele também adorava musica rock.
A primeira vez que ele fez um grande sucesso numa exposição em 1964 na cidade de Varsóvia, nesse evento ele vendeu todas as pintura expostas. Em pouco tempo ele tornaria-se na maior figura da arte contemporânea polaca. No final dos anos sessenta, Beksiński entrou no seu melhor período, que durou até o meio da década de oitenta. Este foi o período mais famoso, foi quando pintou imagens perturbadoras, tinham um ambiente sombrio e surrealista e mostravam cenas muito detalhadas de morte, paisagens cheias de esqueletos, figura deformadas e desertos. Na altura, Beksiński afirmou "Quero pintar como se estivesse a fotografar sonhos". Apesar do aspecto sombrio, Beksiński dizia que o seu trabalho era mal interpretado e que , na sua opinião, o seu trabalho era optimista ou até cómico. A maior parte das vezes ele não tinha um significado para os seus trabalhos e também não lhe interessava interpretações possíveis; por isso, ele não dava títulos para as suas obras. Em 1977 mudou-se para Varsóvia, mas só depois de queimar uma boa parte do seu trabalho no quintal. Mais tarde contou que esses trabalhos eram muito pessoais e alguns eram insatisfatórios, por isso não queria que as pessoas vissem.
A década de oitenta foi marcada por um período de transição para o Beksiński, nessa altura, as obras dele ficaram mais popular em França e ele alcançou uma popularidade significante na Europa, Estados Unidos e Japão. A sua arte na segunda metade a década e no inicio dos anos noventa consistia em monumentos ou imagens tipo escultura pintados com uma palete restrita e frequentemente suave que incluía uma série de cruzes. No final dos anos 90, ele descobriu os computadores, a Internet, a fotografia digital e manipulação de fotos,na qual dedicou-se até à sua morte.
Os ultimos anos da sua vida foram difíceis com a morta da esposa Zofia em 1998 e o suicídio do filho em 1999.
Em 2005, dia 21 de Fevereiro, foi encontrado morto com marcas de 17 facadas na sua casa em Varsóvia, não havia sinais de arrobamento ou assalto por isso deduziu-se que foi algum conhecido do pintor a praticar o crime. O assassino foi Robert Kupiec, um jovem de 19 anos filho do porteiro de Beksiński, Krzysztof Kupiec. O motivo do assassinato foi, aparentemente, que Beksiński recusou-se a emprestar dinheiro a Robert. Então ele e Łukasz Kupiec, um parente dele de 16 anos que foi considerado cumplice, foram condenados. Robert recebeu a sentença de 25 anos de prisão e Łukasz recebeu a sentença de 5 anos de prisão.
"Pessoalmente, tenho mais medo de morrer que da morte em si. Isto não é medo do vazio mas do sofrimento e isso é o que eu mais temo." (Beksiński)
Para acabar ficam quarto vídeos do artista, o primeiro são clips caseiros feitos por ele, o segundo é uma reportagem no atelier dele, o terceiro é uma entrevista sobre a arte dele e o ultimo é uma entrevista sobre o amor dele à musica. Todos os vídeos estão em polaco e legendado em inglês.
Hoje faz um mês desde que começamos as fazer post diários e o blog cresceu bastante devido a isso, tivemos 20x mais visualizações este mês que em Março, então quero agradecer a todos os que apoiaram o blog, seja os que leram um post, seja os que leram vários, seja os que estão pela primeira vez aqui.
Fontes:
- Wikipedia
- Bored Panda
- Lincoln Journal Star
- Thomas Ligotti Online
- NNDB
- Culture.pl (também usei o artigos que aparecem no lado esquerdo a dizer "See Also" como fonte)
sábado, 29 de abril de 2017
Combustão Espontânea - Lenda Urbana #7
Imagine o seguinte cenário, estás a passear no parque e vez a tua vizinha sentada num banco de jardim, tu cumprimentas ela e, de repente, ela pega fogo, do nada.
Isso parece impossível, mas fique sabendo que se isso alguma vez acontecer não será a primeira vez que alguém pega fogo do nada num banco de jardim.
Em Novembro de 2015, em Flensburg, Alemanha, isso aconteceu e várias pessoas testemunharam segundo o ibtimes.
Este acontecimento não é único, já várias pessoas sofreram do que se chama Combustão Humana Espontanea (CHE).
Em 1663, Thomas Bartholin escreveu um relato sobre um mulher que foi reduzida a cinzas quando dormia num colchão de palha, o colchão permaneceu intacto sem nenhum marca de incendio. Em 1673, Jonas Dupont publicou a obra "De Incendiis Corporis Humani Spontaneis", onde relatou vários casos semelhantes. Desde então vários relatos de mortes devido a combustão espontânea surgiram e a maior parte delas partilham algumas características.
A vitima é consumida pelas chamas quase por completo e geralmente encontra-se em casa. Quando encontram o corpo sentem um cheiro adocicado no fumo. O torso e a cabeça ficam completamente destruídos, mas é comum as mãos e os pés ficarem intactos. O local onde o corpo é encontrado mostra nenhum ou quase nenhum sinal de incendio. Há relatos de pessoas que apareceram queimaduras misteriosas no corpo ou com fumo nos pulmões sem nenhuma explicação, essas pessoas são conhecidas como os sobreviventes de combustão espontânea.
A ciencia não consegue explicar o fenómeno, pois os casos são raros e quase nunca são testemunhados quando o fenómeno estar a acontecer, então é muito dificil estudar o fenómeno, mas isso não impede que criem teorias.
Para que um corpo pegue fogo é preciso calor muito intenso e uma substância inflamável, o corpo humana não tem nenhum desses, para além disso é principalmente formado por água. Existe a teoria de que a eletricidade estática acumulada no interior do corpo, oriunda de uma força geomagnética externa exercida sobre o corpo seja a responsável por desencadear combustão humana espontânea.
Mas não há nenhuma evidencia para tal. Para acabar deixo um vídeo do canal Factos Desconhecidos, em que apresentam oito casos de CHE.
Seja o que for que causa a combustão espontanea, uma coisa é certa, é algo poderoso, porque não é fácil queimar um corpo humano, no crematório o forno é ligado a 900ºC. Obrigado por ler. Rumo às 10000 visitas!
Isso parece impossível, mas fique sabendo que se isso alguma vez acontecer não será a primeira vez que alguém pega fogo do nada num banco de jardim.
Em Novembro de 2015, em Flensburg, Alemanha, isso aconteceu e várias pessoas testemunharam segundo o ibtimes.
Este acontecimento não é único, já várias pessoas sofreram do que se chama Combustão Humana Espontanea (CHE).
Em 1663, Thomas Bartholin escreveu um relato sobre um mulher que foi reduzida a cinzas quando dormia num colchão de palha, o colchão permaneceu intacto sem nenhum marca de incendio. Em 1673, Jonas Dupont publicou a obra "De Incendiis Corporis Humani Spontaneis", onde relatou vários casos semelhantes. Desde então vários relatos de mortes devido a combustão espontânea surgiram e a maior parte delas partilham algumas características.
A vitima é consumida pelas chamas quase por completo e geralmente encontra-se em casa. Quando encontram o corpo sentem um cheiro adocicado no fumo. O torso e a cabeça ficam completamente destruídos, mas é comum as mãos e os pés ficarem intactos. O local onde o corpo é encontrado mostra nenhum ou quase nenhum sinal de incendio. Há relatos de pessoas que apareceram queimaduras misteriosas no corpo ou com fumo nos pulmões sem nenhuma explicação, essas pessoas são conhecidas como os sobreviventes de combustão espontânea.
A ciencia não consegue explicar o fenómeno, pois os casos são raros e quase nunca são testemunhados quando o fenómeno estar a acontecer, então é muito dificil estudar o fenómeno, mas isso não impede que criem teorias.
Para que um corpo pegue fogo é preciso calor muito intenso e uma substância inflamável, o corpo humana não tem nenhum desses, para além disso é principalmente formado por água. Existe a teoria de que a eletricidade estática acumulada no interior do corpo, oriunda de uma força geomagnética externa exercida sobre o corpo seja a responsável por desencadear combustão humana espontânea.
Mas não há nenhuma evidencia para tal. Para acabar deixo um vídeo do canal Factos Desconhecidos, em que apresentam oito casos de CHE.
Seja o que for que causa a combustão espontanea, uma coisa é certa, é algo poderoso, porque não é fácil queimar um corpo humano, no crematório o forno é ligado a 900ºC. Obrigado por ler. Rumo às 10000 visitas!
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Exorcismo de Tanacu, história por de trás do filme Crucifixion - Paranormal #4
Há uns meses surgiu o trailer de The Crucifixion, o trailer está fantástico e tudo aponta para que seja uns dos grandes filmes de 2017, a verdade é que ainda não tem data de lançamento. O filme conta a história de uma jornalista investigativa cética que vai à Roménia, investigar a morte de uma freira num suposto exorcismo. O filme é do produtor de The Conjuring e Annabelle, veja o trailer:
O filme diz-se baseado em factos reais, mas claro que os factos nunca são iguais ao filmes, até porque se fossem o filme era uma dramatização histórica. Mas qual é a verdadeira história por trás deste filme? Foi um caso conhecido como Exorcismo de Tanacu, o blog Atrás da Porta pesquisou e conseguiu chegar a um resultado razoável, mas seria muito mais completo se tivéssemos a ajuda de um falante de romeno, infelizmente não conhecemos nenhum. Então este post baseia-se no conhecimento disponível em inglês e português na web, as fontes estão no final.
Maricica Irina Cornici nasceu em 1981 na Roménia, numa família destruída, após o suicídio do seu pai, por isso ela e o irmão cresceram num orfanato. Aos 19 anos mudou-se para a Alemanha onde trabalhou como ama (babá). Depois voltou para a Roménia onde continuou a exercer a mesma profissão até que a sua amiga do orfanato, que recentemente tinha-se tornado uma freira, encorajou Irina a juntar-se a ela num mosteiro em Tanacu.
Em Janeiro de 2005, aos 23 anos, Irina mudou-se para o Mosteiro da Santa Trindade de Tanacu. O mosteiro ortodoxo romeno fica na pequena comunidade de Tanacu, que é composto por duas aldeias Tanacu e Benești e fica no condado de Vaslui, no nordeste da Roménia.
O mosteiro era gerido por o padre Daniel Petre Corogeanu, na altura com 29 anos, que tinha vários problemas com a diocese devido à sua maneira de ver a religião, quando em 2003 o bispo foi ao mosteiro ler-lhe o direito canónico, que são regras para o governo da organização cristã e seus membros, ele reagiu dizendo que essas leis não eram válidas porque eram invenções maçónicas do século XIX. No mosteiro o padre tinha residente uma comunidade de freiras que eram completamente devotas a ele.
Pouco tempo depois de se juntar ao mosteiro, Irina começou a soltar risos durante a missa e em Abril o seu estado mental deteriorou-se e foi internada no hospital psiquiátrico local onde os médicos diagnosticaram a doença como esquizofrenia e depois de duas semanas de tratamento ela teve alta e ficou aos cuidados do mosteiro.
O padre Daniel chegou à conclusão que o problema de Irina não era apenas uma doença mental, mas que ela foi possuída Satanás, segundo ele, ela era violenta, espumava, rejeitava água benta, gritava e fazia gestos que indicavam uma presença demóniaca e insultou a igreja durante uma missa celebrada para a sua salvação. Padre apelou para que as irmãs não recurressem a mais médicos e tentassem cura-la através de orações, nas palavras dele, "os demónios não podem ser curados por pílulas", "trata-se do diabo e não de um distúrbio psíquico".
Então dia 10 de Junho, padre Daniel, a madre Nicoleta Sofia Arcalianu e três freiras - a irmã Simona Bardanas, a irmã Adina Lucia Cepreaga e a irmã Elena Otel - raptaram Irina para realizar um ritual de exorcismo. Eles amarraram os pés e as mãos de Irina e trancaram-na numa sala enquanto eles celebravam a Ascenção de Jesus, dias depois eles acorrentaram-na a uma cruz de madeira e levaram-na para a igreja. Os pulsos e testa dela foram ungidos com Crisma e foi mantida na igreja por três dias. Eles puseram uma toalha na sua boca para a impedir ela de injuriar e rezaram para que o diabo saísse do corpo dela enquanto molhavam-lhe os lábios com água benta. Irina depois foi levada para o seu quarto e removeram as correntes, o padre Daniel declarou-a como "curada", deram-lhe chá e pão (pois ela tinha sido privada de comer e beber), mas ela desmaiou, as freiras tentaram reanima-la mas o seu batimento cardíaco estava muito fraco, chamaram uma ambulância, mas ela morreu antes de chegar ao hospital.
Durante a autópsia foram encontradas as marcas das correntes nos pulsos e tornozelos da Irina, a autópsia concluiu que ela morreu por desidratação, exaustão e falta de oxigénio.
A Igreja Ortodoxa Romena fechou o mosteiro e, no mesmo ano, o padre Daniel, a madre e as três freiras foram detidos e processados por assassinato e privar a liberdade de uma pessoa. Em 2007, finalmente, o padre Daniel foi condenado a 14 anos de prisão e as freiras receberam a sentença de entre 5 a 8 anos de prisão. Depois a sentença do padre Daniel foi reduzida para 7 anos e, em 2011, saiu da prisão em liberdade condicional, depois de servir dois terços da sentença.
Depois de ele sair da prisão ele prometeu construir um mosteiro em memória de Irina, mas ao chegar a Zăpodeni, uma vila a 18km de Tanacu, onde iria ser construído o mosteiro, ele foi expulso pelos moradores da vila. Actualmente, o padre Daniel vive numa cabana na floresta e, entretanto, novas teorias surgiram e alguns alegam que Irina morreu de overdose de adrenalina injectada pelo paramédicos, mas isso realmente não importa 12 anos depois, não é verdade?
Este caso não só inspirou o filme The Crucifixion, mas também inspirou o filme După Dealuri, com o titulo Além da Montanhas no Brasil e Para Lá das Colinas em Portugal. O filme baseou-se num livro da jornalista romena Tatiana Niculescu Bran sobre o caso e estreou em 2012 no festival de Cannes, onde foi premiado com os prémios de melhor guião (roteiro) e melhor atriz.
O filme é um drama, não é de terror, mas vale a pena ver o trailer:
Obrigado por ler, se gostaste segue-nos no facebook onde partilhamos quando saem os nossos posts diários. Eu estou ansioso pelo filme The Crucifixion e tu? Comenta.
Fontes:
- Familypedia
- IMdb (The Crucifixion)
- IMdb (Beyond the Hills)
- Pokrov.org
- Terra (2005)
- Wikipedia
- Terra (2014)
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Fada de Fogo, Jogo Russo para NÃO jogar - Lendas Urbanas #6
Estamos fartos de ouvir falar do jogo adolescente chamado Baleia Azul, o não tem sido muito falado é um jogo ainda mais perigoso que surgiu também recentemente - advinha onde - na Rússia. Ao contrário do Blue Whale que mete apenas os jogadores em risco de se suicidarem, tendo esses jogadores a vontade inicial de se suicidarem, a Fada de Fogo é diferente, o jogo aproveita-se da inocência e ingenuidade de uma criança e pode resultar na morte da família inteira.
A policia russa está a investigar um jogo chamado "Fada de Fogo", o jogo tem como publico alvo crianças e usa as imagens de um desenho popular chamado Clube das Winx, o jogo é simples, faz um ritual e de manhã vais ser uma fada de fogo, mas o objectivo real desse jogo é criar pânico entre os pais, tal como Blue Whale, até já se propôs a possibilidade de ambos os jogos terem o mesmo criador. Na zona de Vladimir, na Rússia é onde o jogo está a chamar mais a atenção da policia.
As instruções do jogo estão nessa imagem que está a circular na internet.
As instruções do jogo estão nessa imagem que está a circular na internet.
Segundo as traduções já feitas para o português feitas por fontes externas ao blog, na imagem diz:
“À meia-noite, quando todo mundo está dormindo, levante-se de sua cama (…) vá para a cozinha em silêncio, para que ninguém perceba você ou a magia desaparecerá. Ligue o fogão a gás, os quatro queimadores. Mas não acenda isso. Você não quer se queimar, não é? Então vá dormir. O gás mágico virá até você, você vai respirar enquanto dorme e de manhã, quando você acordar, diga: ‘Obrigado Alfeya, eu me tornei uma fada’. E você se tornará uma verdadeira fada de fogo”
Então o jogo incentiva as crianças a brincar com o gás, ficando o gás a espalhar-se pela casa a noite é um perígo enorme para todos os que estão na casa. Uma mãe relatou:
" Acordei durante a noite e senti um cheiro forte a gás. A minha filha, de sete anos, tinha acabado de sair da cozinha e foi para o quarto. Se não tivesse verificado, a nosso família de oito pessoas não acordaria de manhã. Eu falei com ela e ela prometeu não esconder mais nada de mim e contar-me tudo".
Sofia Ezhove, uma menina de 5 anos, foi influenciado pelo jogo e ligou o gás do fogão a jogar o jogo, o resultado foram queimaduras por todo o corpo.
" Acordei durante a noite e senti um cheiro forte a gás. A minha filha, de sete anos, tinha acabado de sair da cozinha e foi para o quarto. Se não tivesse verificado, a nosso família de oito pessoas não acordaria de manhã. Eu falei com ela e ela prometeu não esconder mais nada de mim e contar-me tudo".
Sofia Ezhove, uma menina de 5 anos, foi influenciado pelo jogo e ligou o gás do fogão a jogar o jogo, o resultado foram queimaduras por todo o corpo.
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Fotografia Post-Mortem, costume victoriano de tirar fotos ao mortos - CreepyArt #1
No final do século XIX e inicio do século XX havia o costume de se tirar fotos aos familiares recentemente falecidos como recordação, para isso eles encenavam um retrato fotográfico com o óbito e às vezes a sua família pousados para a câmara e bem vestidos. Naquela altura tirar uma foto não é como hoje, que, quando queres, tiras com o smartphone umas 30 e aproveitas uma e o resto apagas sem gastares nada para além de um minuto e 1% de bateria. Na altura as fotografias eram tiradas por um fotógrafo profissional que era contratado, o equipamento era caro por isso não estava ao acesso do cidadão comum o que tornava o preço de um fotógrafo consideravelmente alto. Devido ao custo, as fotografias eram tiradas em raras ocasiões especiais e tudo era pensado para que saísse perfeito. As pessoas vestiam-se com as melhores roupas e pousavam como se pousa para um retrato pintado. Sim, no início as fotografias de pessoas eram tiradas para parecerem retratos pintados.
Na fotografia Post-Mortem havia uma encenação do falecido vivo, então, ele em vez de estar num caixão, era posto sentado numa cadeira ou mesmo em pé sendo apoiado por algo ou alguém, de vez em quando os seus olhos eram fechados (se já não o estivessem) e as pálpebras pintadas para dar a ideia que era um ser vivo a olhar para câmara.
Mesmo tentando disfarçar o corpo para que ele parece vivo, ele sempre iria parecer vazio de uma maneira bizarra e quando na foto aparecia algum familiar com o morto dava sempre para ver uma expressão desconforto, desgosto e profunda tristeza na face do familiar.
Na fotografia Post-Mortem havia uma encenação do falecido vivo, então, ele em vez de estar num caixão, era posto sentado numa cadeira ou mesmo em pé sendo apoiado por algo ou alguém, de vez em quando os seus olhos eram fechados (se já não o estivessem) e as pálpebras pintadas para dar a ideia que era um ser vivo a olhar para câmara.
Mesmo tentando disfarçar o corpo para que ele parece vivo, ele sempre iria parecer vazio de uma maneira bizarra e quando na foto aparecia algum familiar com o morto dava sempre para ver uma expressão desconforto, desgosto e profunda tristeza na face do familiar.
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